05/04/2019 - PACOTE DE ESTÍMULOS
Finalmente, o governo federal anunciou que prepara um pacote
para estimular o setor produtivo. Prepara. Esse governo é lento demais, perante
as projeções de queda do PIB, O Ministério da Economia, através da Secretaria
de Produtividade, Emprego e Competitividade, anunciou medidas que serão tomadas
ainda em abril, compreendendo quatro vertentes: Simplifica, Emprega Mais, Brasil
4.0 e Pró-Mercados.
O primeiro a ser delineado será o projeto Simplifica, sendo
conjunto de 50 medidas para desburocratizar a vida do setor produtivo. Foram ouvidas
nestes primeiros cem dias as classes produtivas. Entre as medidas está uma
completa reformulação do e-Social, formulário digital pelo qual as empresas
comunicam ao governo informações relativas aos trabalhadores, tais como vínculos,
contribuições previdenciárias, folha de pagamento, aviso prévio e dado sobre o
FGTS.
O segundo será o Emprega Mais, quando o governo adotará uma
nova estratégia nacional de qualificação de pessoal, que vai usar o modelo
conhecido como vales (vouchers). Eles serão oferecidos para empresas e
trabalhadores investirem em qualificação. O financiamento dos vales será feito
uma parte pelo governo e a outra com recursos que são atualmente direcionados
ao Sistema S. O objetivo é redirecionar os cursos gratuitos que são oferecidos
pelo referido Sistema. Também serão implantadas as licitações de cursos com
metas de empregabilidade. O edital para a seleção definirá um percentual de
contratação de emprego que as empresas qualificadoras terão de cumprir.
O terceiro será o plano Pró-Mercados. A idéia é retirar, por
meio de mudanças regulatórias, as barreiras ao funcionamento dos mercados.
Entre as áreas escolhidas estão saneamento, medicamentos, óleo e gás, bancos,
propriedade de terras e algumas áreas de telecomunicações. No segmento farmacêutico,
o governo caminha para liberar preços dos medicamentos isentos de prescrição
médica, nos quais há mais de uma marca.
O quarto será o plano Brasil 4.0, compreendendo medidas para
estimular a digitalização e a modernização de processos de gestão das empresas.
O governo pretende usar os estudos da OCDE para fomentar o uso de tecnologia no
cotidiano das empresas e dos consumidores.
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