25/04/2019 - NOTÍCIAS NEGATIVAS QUANDO ESPERADAS ERAM POSITIVAS




A primeira notícia ruim do dia foi o desemprego formal líquido de – 43.186 vagas, em março, depois de ter saldos positivos em janeiro e fevereiro, conforme Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (CAGED). No mesmo mês do ano passado o resultado foi positivo em 56.151 almas. No primeiro trimestre deste ano o saldo fica positivo em criação de 179.543 vagas formais de emprego. A explicação da Secretaria do Trabalho e da Previdência é redundante: “Os setores que normalmente admitiam nesta época do ano anteciparam as contratações para fevereiro e aqueles que demitiam concentraram as demissões em março. O fato provocou tendências opostas entre os meses”, conforme nota divulgada por ela. Na verdade, este é um revés, em razão do descrédito no governo, em fazer as reformas estruturais prometidas em campanha para a eleição presidencial. Em conseqüência estão fracas as reações de investimentos. Não só investidores, mas consumidores também não estão animados.

No mercado financeiro o dólar disparou perante a moeda brasileira, fechando no maior patamar em sete meses e muito perto do nível psicológico de R$4,00, refletindo que a reforma da Previdência, que passou ontem na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), parece que terá um duro caminho até a aprovação final, segundo percepção mercadológica. O dólar fechou em R$3,9863 na venda, como dólar comercial. Claro, o dólar turismo há muito tempo está acima de R$4,00.

No mercado acionário a bolsa de valores caiu, em dia de realização de lucros, após a aprovação da CCJ, não refrescando o fato de que já foi escolhida a Comissão Especial que irá analisar a reforma da Previdência.

Idas e vindas de Jair Bolsonaro e cada vez mais o Executivo deixa de ser protagonista, para que o Legislativo o seja. No seio deste o conjunto de interesses bem maior e as coisas funcionam bem devagar.

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