26/02/2019 - VENEZUELA EM COLAPSO
O que a Venezuela em colapso reflete no Brasil? Reflete em
prejuízos. Na balança comercial, hoje por volta de 10% do comércio de dez anos
atrás. Na imigração de venezuelanos para o Brasil. Gente pobre, refugiados,
descontentes, que pressionam o Estado de Roraima, tendo gastos de toda a sorte,
abrigo, saúde, alimentação, transportes, empregos, dentre outros. O não
pagamento dos financiamentos ao BNDES, para grandes obras executadas lá, dentre
outros.
O regime político da Venezuela é considerado uma ditadura por
50 países, inclusive, os Estados Unidos, mais de vintes países da Europa, de
muitos países latino-americanos, também inclusive o Brasil. A Venezuela
enfrenta o desafio de alimentar a população, a falta de remédios, de recompor o
setor petroleiro, combater a hiperinflação, trazer mais de 4 milhões de
imigrantes de volta e restabelecer a democracia.
Os principais problemas econômicos, que a asfixiam são:
inflação anual de 1.370.000%; taxa de desemprego de 34%; dívida pública de 159%
do PIB; déficit primário em 2018 de 29% do PIB; população de 29 milhões; por
fim, o PIB caiu mais de dois terços de valor, em seis anos; as previsões são de
que a inflação alcance 10.000.000% neste ano, segundo o FMI; Rápida queda da renda
per capita, que em 2014 era de US$16 mil, caindo abruptamente para US$5 mil em
2016; para US$4,3 mil em 2018; US$3,9 mil em 2019 (previsão). A pobreza já
atinge 91% da população. Quer dizer, rapidamente, saiu da categoria de um país
emergente para a de um país paupérrimo. Correspondentes internacionais afirmam
que a situação de lá só se compara com a da Síria, um país em uma guerra de
aniquilamento populacional.
Os Estados Unidos enviaram ajuda humanitária de alimentos e
remédios. Mas, o presidente Nicolas Maduro se recusa a receber, dizendo “não
seremos mendigos de ninguém; eles roubam nosso dinheiro e, depois, nos entregam
papel higiênico”.
O fato é que a situação está tensa, beirando a uma guerra
civil. Maduro fechou a fronteira co o Brasil e rompeu relações diplomáticas com
a Colômbia. O Conselho de Segurança da ONU vem se reunindo, tentando uma
solução para tão periclitante situação, que seria o enterro de mais uma
ditadura e o restabelecimento democrático.
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