02/02/2019 - FUTURO ROBÓTICO
“Futuro Robótico”. Este é o título do segundo editorial, da
página 2, da Folha de São Paulo, de ontem. A Folha procura sempre fazer o
melhor serviço para estudos econômicos brasileiros, visto do ponto de vista
técnico. Não se pode dizer o mesmo sobre aspectos políticos, quando toma
partido e agora é contra o atual presidente da República. Começa assim o artigo:
“Um estudo sobre o futuro do emprego no Brasil estimou que até 2026, 54% dos
postos de trabalho, ou 30 milhões de vagas formais, podem ser perdidos para
softwares ou robôs. Uma pesquisa feita por um grupo da UNB (Universidade de
Brasília) avaliou os riscos a que estão submetidas 2.602 ocupações... A
substituição em larga escala, de mão de obra, por automação. Se no início da
revolução tecnológica a ameaça existia apenas para pessoas que executavam
trabalhos manuais e pouco qualificados, agora o espectro de obsolescência cerca
também profissionais prestigiados e bem remunerados. A engenharia química e até
algumas especialidades médicas aparecem na lista de carreiras em perigo... Como
sustentar o exército de gente que vai perder o emprego?”
O artigo então vai fazendo especulação, desde o que as
pessoas irão fazer, sejam trabalhos em casa, trabalhos auxiliares, trabalhos de
coordenação, de supervisão, de criação de robôs, até a alienação em “não fazer
nada” ou viver de refúgios, tais como as drogas ou ficar somente instalado em
casas, apreciando “a banda passar”.
Este articulista discorda das ilações futuras. Em suas
pesquisas com bancos sobre projetos de investimentos, os bancários envolvidos
na área têm informado que o “bom projeto” está na área de serviços (setor
terciário da economia), que tem crescido desde a Revolução Industrial e a indústria
de hoje já é 4.0.
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