04/02/2019 - ENGRENAGEM AJUSTA-SE




A partir de hoje se inicia o ano parlamentar. Tanto na Câmara como no Senado os presidentes são do Partido dos Democratas (DEM), aliados de Bolsonaro. Ambos estão imbuídos de conduzir as reformas estruturais. Neste fevereiro o projeto da PEC da Previdência estará no Congresso. A expectativa do mercado financeiro é de que seja aprovada até junho. Na esteira reformista estão os leilões da Petrobras, a redução do Sistema S, a desburocratização da economia, a abertura comercial, a reforma administrativa, a reforma tributária e as mudanças microeconômicas.

O otimismo está presente nestes primeiros cem dias de governo. O governo pretende levantar neste ano cerca de R$100 bilhões com a venda de ativos das empresas estatais, na busca de procurar chegar bem perto de zerar o déficit primário previsto para 2019. A equipe econômica tem declarado que pretende privatizar quase todas as estatais. Somente serão poupados de privatizações o BNDES, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e a Petrobras.

O mercado financeiro aposta ainda que a bolsa de valores continuará a subir. De que o dólar recuará para R$3,25 até o final do ano. O que não ocorrerá com rapidez e a diminuição da relação Divida Pública/PIB, que estava em 56% em 2014 e hoje está em 76% do PIB. Estima-se que até 2022 chegará a 80% do PIB.

A grande incógnita é se Jair Bolsonaro irá compor com os partidos para a aprovação política. Diferente de Lula, que iniciou seu governo, em 2003, já com o mensalão planejado, o que lhe deu maioria no Congresso para realizar o crescimento econômico elevado.


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