13/02/2019 - DEFASAGEM DE 7% NO VAREJO




Informou ontem o IBGE que as vendas no varejo avançaram 2,3% em 2018. Porém, ainda estão defasadas em 7% em relação Ao pico de 2013. Apesar de ser o melhor resultado desde aquela data, dos 8 grupos examinados somente 3 cresceram. Foram eles o de supermercados, alimentos, bebidas e fumo. Mesmo sendo o segundo ano consecutivo de elevação de vendas, não foram superados ainda os reveses da forte recessão de 2014 a 2016, de 11 trimestres seguidos. Segundo a Fecomércio, quando se engloba venda de veículos e de materiais de construção há uma defasagem de 24% nas vendas, em relação a 2013. Enquanto o acumulado do ano foi positivo em 2018, o mês de Natal representou queda, cuja retração foi de 2,2%, em relação a novembro. Porém, em novembro houve o Black Friday, cujas vendas foram altas como antecipação ao Natal, aproveitando das ofertas de baixos preços. A cada ano aumenta a correria em novembro, em fenômeno importado dos Estados Unidos.

Após 45 dias do novo governo federal existe uma série de discussões das reformas, principalmente a previdenciária, havendo divergências fortes na equipe de gestão. Após 17 dias internado, o presidente da República, Jair Bolsonaro, teve alta da terceira cirurgia, em razão da facada que recebeu em setembro. A expectativa é de que ele dê a palavra final no projeto de lei da reforma da Previdência. O Ministro da Casa Civil, Onix Lorenzoni, declarou que até o Carnaval (28) o projeto será remetido ao Congresso.

Nas relações tensas de início de governo, ontem ainda o Ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou abertamente que existem muitos empresários se dirigindo a Brasília em busca de subsídios. Ele se colocou contra a ampliação de referidas vantagens. Antes das eleições ele prometia cortes, que ainda não foram feitos. Parodiando o presidente John Kennedy, em 1961, disse “Todo mundo vem pedir subsídio, dinheiro para isso, dinheiro para aquilo. E falo: o que vocês podem fazer pelo Brasil? Quebraram o Brasil... A pergunta é o que eles podem dar ao Brasil”. Na época de Kennedy ele declarou: “Não pergunte o que seu país pode fazer por você, mas o que você pode fazer pelo seu país”.  

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