05/02/2019 - COMPETITIVIDADE E PRODUTIVIDADE




Dez princípios da economia são enunciados por N. Gregory Mankiw, em seu livro Introdução à Economia. São quatro de como as pessoas tomam decisões: as pessoas enfrentam tradeoff; o custo de alguma coisa é aquilo de que você desiste para obtê-la; as pessoas racionais pensam na margem; as pessoas reagem a incentivos. São três como as pessoas interagem: o comércio pode ser bom para todos; os mercados são geralmente uma boa maneira de organizar a atividade econômica; às vezes os governos podem melhorar os resultados de mercado. São três de como a economia funciona: o padrão de vida de um país depende de sua capacidade de produzir bens e serviços; os preços sobem quando o governo emite moeda demais; a sociedade enfrenta um tradeoff de curto prazo ente inflação e desemprego. Tomando o quarto principio, de que as pessoas reagem a incentivos, esta é uma questão crucial no Brasil. Os incentivos aqui viciam as empresas a serem ineficientes. Dessa forma a nova Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade defende a redução da burocracia na economia no lugar da criação de mais incentivos.

Nas palavras do secretário Carlos da Costa, na revista Exame, datada de 23-01-2019: Pergunta – Qual é seu diagnóstico sobre a situação do País? Resposta – Existe um diagnóstico relativamente simples. Como a produtividade do trabalhador no Brasil caiu de 40%, que já era baixo, para 23% da média de um equivalente americano? Por três razões. A primeira é que o governo começou a atrapalhar cada vez mais. O ambiente para fazer negócios e produziu piorou muito no Brasil. Fomos na direção contrária e deixamos o ambiente mais difícil para as empresas. O segundo motivo foi o envelhecimento do nosso parque industrial. Por último, foi o desequilíbrio das contas públicas. Isso elevou dramaticamente os juros e trouxe uma grande instabilidade à economia. As empresas pararam de investir em modernização. Ficou muito mais fácil ganhar dinheiro investindo em título público. Acreditamos que podemos votar ao patamar anterior em até dez anos. Ou até antes, dependendo das reformas”.

Na verdade, o citado secretário defende crescimento econômico sem subsídio, mediante reformas estruturais.

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