26/12/2018 - ACIDENTES FATAIS CUSTARAM 3% DO PIB




Em 2017 o DPVAT, seguro obrigatório de veículos por danos terrestres, registrou 41.151 pessoas que morreram em acidentes de trânsito, em todo o País. O custo dessas vidas representou 3% do PIB. Não somente pelos pagamentos de seguros, mas porque 90,5% dessas pessoas estavam em idade economicamente ativa, influenciando na retração do PIB. Os cálculos foram efetuados pelo Cento de Pesquisa da Economia do Seguro. Mesmo correspondendo a 27% da frota total, os acidentes com motocicletas representaram 70% do total das mortes. No ano passado ainda, mais de 50% dos acidentes de motocicletas deixaram sequelas permanentes, em um conjunto de homens com idade entre 18 a 34 anos. No Nordeste e no Centro Oeste a elevação dos acidentes de veículos da espécie de duas rodas teve um aumento de 30% de 2016 para 2017. Já a elevação global nos acidentes no mesmo período alcançou 23% no número de óbitos. No País como um todo o número de motos cresceu 40% no período em tela. Presenciou-se um grave problema de saúde em período recente com estas.

Na verdade os licenciamentos de motocicletas não estão levando em consideração os grandes perigos de dirigir-se em cidades que não tem faixas de motos e os motociclistas fazem grandes malabarismos, mostrando que não receberam o treinamento adequado para enfrentar o trânsito. A sinalização também é falha e os motociclistas, que ficam muitas vezes nos pontos cegos dos carros, vem buzinando, parecendo que, com isso, facilitariam as suas vidas.

A fiscalização é ineficaz. Por seu turno a Organização Mundial da Saúde tem feito vários estudos para atuar perante o grande problema.


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