06/12/2018 - POBREZA ELEVOU-SE EM 2017
Todo ano o IBGE divulga a pesquisa chamada de Síntese de
Indicadores Sociais. Neste dezembro, o relatório com dados de 2017, continua
mostrando que a pobreza aumentou, em decorrência da forte recessão de 2014 a
2016 e crescimento inexpressivo de 1% em 2017, que irá repetir-se em 2018. Ou
seja, a proporção de pobres aumentou de 25,7% para 26,5%. No índice a variação
foi de 0,8%. Mas, na proporção a proporção alcançou 3,1%, que é o forte em
números. Isto é, mais de 2 milhões. Para a população de 2017, o número de
pobres era aproximadamente de 55 milhões, incluídos aí mais de 15 milhões deles
estavam na miséria absoluta. O Banco Mundial define estar abaixo da linha de
pobreza aquele que tem renda média diária de até US$5.50 ou R$406,00 por mês.
A diária foi estabelecida conforme pesquisa do Banco Mundial,
que estima a erradicação da pobreza, mediante monitoramento da Agenda 2030. Ela
está expressa nas metas do 1º dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.
A distribuição da situação de pobreza por Estados
brasileiros, segundo cálculo do IBGE, colocou o Maranhão no topo com 54,1% da
população de pobres. Seguem Alagoas, 48,9%; Amazonas, 47,9%; Acre, 47,7%; Pará,
46%; Amapá, 45,9%; Piauí, 45,3%; Bahia, 44,8%; Ceará, 44,7%; Sergipe, 42,4%;
Pernambuco, 41,4%; Paraíba, 39,7%; Rio Grande do Norte, 39%; Roraima, 36,1%;
Tocantins, 32,7%; Rondônia, 26,1%; Espírito Santo, 21,7%; Minas Gerais, 20,9%;
Rio de Janeiro, 19%; Mato Grosso do Sul, 18,9%; Goiás, 17,3%; Mato Grosso,
17,1%; São Paulo, 14,9%; Paraná, 14,8%; Brasília, 13,9%; Rio Grande do Sul,
13,5%; Santa Catarina, 8,5%. Conforme se vê, os pobres estão no Nordeste e no
Norte, variando de 54% a 26%. Na região Sudeste, de 21% a 14%. Na região Centro
Oeste, de 32% a 17%. Na região Sul, de 14% a 8%.
O Estado do Brasil com mais inscritos no Programa Bolsa
Família é a Bahia, onde a pobreza no ano passado aumentou 2%, enquanto a média
brasileira foi de 0,8%.
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