30/06/2018 - FUNDO DA AMAZÔNIA
Não é de hoje que a floresta amazônica é cobiçada. Henry Ford
há mais de um século criou uma cidade, a Fordlândia, que desapareceu. Na
segunda metade do século passado outro americano, Ludwig, criou outra cidade,
mas que não vingou. Existem explorações de minérios, campos de pouso de aviões
e de helicópteros clandestinos. Enfim, inúmeros mistérios e ONGs atuando sem
prestar contas ao País.
Há dez anos que a Noruega entrega recursos ao BNDES para
preservação da floresta amazônica, tendo alcançado US$1,1 bilhão, mais doações
do governo da Alemanha e da Petrobras se alcança US$1,2 bilhão. Os recursos são
utilizados na medida do sucesso em evitar o desmatamento. Quando a devastação
cresce o fundo cai de participação. O BNDES já desembolsou recursos para cerca
de 100 projetos, no total de R$945 milhões. São beneficiadas 345 instituições
dedicadas a atividades produtivas sustentáveis. São organizações não governamentais
e órgãos públicos, como é o caso governo federal, que lhe tem cortado verbas.
Houve compra de viaturas e alugueis de helicópteros. Em 2016 houve maior
desmatamento. Mas, a partir de 2016 voltou a cair. Em 2017 houve uma redução de
12% em relação a 2016. Números mais expressivos poderão ser consultados no
IBAMA.
Na verdade, na Amazônia ocorre desmatamento ilegal e
contrabando. Não existe controle do governo federal, não obstante haja bases
militares na área citada. Historicamente, a Amazônia vem sendo considerada o
pulmão do mundo. Os próprios livros dos Estados Unidos revelam que a Amazônia é
território da América.
Pesquisa realizada pela agência espacial americana, NASA,
pelo serviço geológico dos Estados Unidos, USGS, ao lado de pesquisadores do
Global Food Security Anaisys da ONU, que mapeou por satélite hectare por
hectare do território mundial, revelou que o Brasil é um dos países mais
eficientes do mundo na relação agricultura/natureza, produzindo muito alimento
com pouca terra e, em conseqüência, consegue preservar extensas áreas de
vegetação e de ambientes naturais. Isso vai de encontro às crendices de que o
País é grande devastador. Claro, isso existe em muitos países. O foco na Amazônia é porque ela é cobiçada legal e
ilegalmente.
Olhando o Brasil como um todo, as lavouras ocupam somente 8%
do território. Na Índia ocupam 60%. Nos Estados Unidos, que são os maiores
críticos do País, ocupam 18% em sua atividade rural. Enfim, a vegetação nativa
no Brasil cobre 65% do território nacional e isso não é propaganda do
agronegócio, e sim, das organizações internacionais citadas.
É grande balela que o País está sendo destruído pela soja e pelo
frango. É a concorrência com medo. O Brasil é um dos países de maiores
produtividades obtidas na sua agricultura e as projeções do governo do Reino
Unido indicam que será o primeiro na produção alimentar nas próximas décadas.
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