13/06/2018 - SAFRA AGRÍCOLA EM COLHEITA
A safra agrícola, composta de cereais, leguminosas e
oleaginosas, que se está colhendo nestes meses de meados do ano está sendo
prevista como menor em 5,2% do que aquela do ano passado, de 240,6 milhões de
toneladas. A atual é estimada em 228,1 milhões de toneladas pelo IBGE. A queda
estimada em relação a 2017 deverá ser provocada, principalmente, pelos recuos
de - 15,1% na de milho, de – 7% na de arroz. No entanto, o principal produto,
que é a soja, deverá ter um aumento de 0,7%, na comparação com o ano passado,
atingindo um recorde de 115,8 milhões de toneladas, sendo cerca de mais de 50%
do total estimado para o conjunto agrícola citado. O grosso da safra agrícola
mesmo é de grãos. A região Centro Oeste participa com 44,5% do total; a região
Sul com 33%; a região Sudeste com 10,1%; a região Nordeste com 8,6% e a região
Norte com 3,9%.
No conjunto, a produção agrícola e a pecuária correspondem a
23% do PIB. Somada à pequena produção de 10% do PIB, a agropecuária é sem
dúvida o setor forte do século XXI, participando com 33% do PIB. No século XX,
o grande esforço da industrialização brasileira, tardia, porque não se
aproveitou da revolução industrial do século XIX, só o fazendo a partir de
1930, com o processo de substituição das importações, ficou forte, devido a ser
protegida, até 1985, quando a indústria alcançou 25% do PIB. Depois da abertura
comercial, iniciada pelo governo Collor, em 1990, mediante a retirada de muitas
reservas de mercado que existiram, a indústria veio declinando até hoje e deve estar
por volta de 10% do PIB.
Recorde-se que a região Centro Oeste praticamente não tinha
produção agropecuária, antes da construção de Brasília, em 1956, perante o
Plano de Metas de JK, desbravando-se aquelas fronteiras e hoje em dia o Brasil
é um dos maiores países da agropecuária mundial, notadamente, do agronegócio.
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