02/06/2018 - DESMONTE DA EQUIPE ECONÔMICA
O Conselho Monetário Nacional é o órgão máximo de política
econômica. Suas reuniões são às portas fechadas com três ministros: o da
Fazenda, o do Planejamento e o do Banco Central. Com a desculpa de concorrer à
presidência da República, Henrique Meirelles, saiu do Ministério da Fazenda. O
presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, que antes era diretor do Banco
Itaú, permanece no cargo, mas orientou aos diretores do BC, para que não
reduzissem mais a SELIC, e 6,5%, quando o mercado aguardava mais uma redução
dela. O Ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, deixou o Ministério da
Fazenda, indo para o BNDES.
Há duas semanas estourou a rebelião dos caminhoneiros que
trouxe bilhões de reais de prejuízos, até agora não calculados, visto que ainda
persistem seus reflexos. Ontem, renunciou à presidência da Petrobras, Pedro
Parente. A sua saída acentuou o desmonte da equipe econômica do governo de
Michel Temer.
A demissão de Pedro Parente, ontem, impactou em queda de 15%
no preço médio das ações da Petrobras. Desde o dia 16 de maio que as ações já caíram
40%. O Pedro Parente, desde julho de 2017 veio elevando os preços dos
combustíveis, de acordo com a variação internacional do barril de petróleo, cujas
cotações estão em dólares, vindo os reajustes ocorrendo quase que diariamente e
para cima, em sua maioria, visto que o barril saiu de US$40.00 em 2015, para
US$80.00, atuais.
O presidente da República declarou que a política de preços
da Petrobras não irá mudar. Quem acredita? O fato é que a economia nacional
está titubeando e pouco avançara neste ano.
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