04/06/2018 - INSTABILIDADE DE MAIO CONTINUA
Investidores em bolsa de valores esperam mais volatilidade e
compradores de dólares enfrentarão novas altas em junho e nos próximos meses,
segundo analistas financeiros, inclusive Bloomberg, isto porque o Banco Central
Americano (FED) prometeu fazer duas elevações de juros neste ano e o mercado de
lá espera três. Ademais, a instabilidade do final do governo de Michel Temer é
uma tônica, ainda mais que somente depois das eleições de outubro se descortinarão
novos cenários.
O ranking dos negócios financeiros em maio mostrou que os que
mais subiram foram os fundos cambiais, em 4,19%. A caderneta de poupança até 03
de maio de 2012 rendeu 0,5%. Depois desta data só 70% do CDI. Ou seja, 0,37% em
maio. A LCI com 80% do CDI rendeu 0,41%. Tesouro Direto Selic 0,41%; CDB 0,80%
do CDI 0,35%. Fundos de renda fixa 0,31% Fundos multimercados menos 0,75%. 0uro
menos 1,15%. Tesouro Direto IPCA 2024 menos 3,18%. Fundos de ações indexados
menos 8,28%. Bolsa de valores menos 10,87%. Preço do dólar 7%. IGP-M 1,38%.
O quadro econômico não continua nada bom. O governo federal
parou de avançar nas reformas estruturais e agora aguarda só passar os projetos
para a nova gestão. Internacionalmente, o Brasil continua sem possuir o grau de
investimento, qual seja a confiança prime dos financiamentos e investimento
mundiais. A recente greve dos caminhoneiros, que abalou o País, fez o governo
prometer recursos financeiros do Tesouro, mas o Congresso não vê espaço para
fazê-lo, alegando a lei de responsabilidade fiscal. Por seu turno, o preço
internacional do petróleo não cairá, pelo contrário pode até se elevar, preveem
analistas internacionais.
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