10/06/2018 - DESPESAS DO INSS




Na data da Constituição de 1988, as despesas do INSS eram 2% do PIB. Veio crescendo e hoje está em 9,3% do PIB. As projeções de que atinjam 10,3% em 2026, consumindo 64% da despesa pública, quando hoje é de 48%. Subindo como vem é bem difícil que daqui a poucos anos o governo federal não consiga obedecer a lei do teto dos gastos, a não ser que corte gastos com a educação, saúde e segurança. A reforma da Previdência é urgente e quanto mais tempo passar, mais será difícil colocar as regras de transição. Não se justifica que a expectativa de vida média do brasileiro aos 75 anos, havendo cidadãos se aposentando aos 60 anos e as mulheres aos 55.

O governo atual parece que desistiu de fazer a reforma da Previdência. O novo governo terá que realizá-la. Sem ela o déficit primário não desaparecerá. Trabalhando no vermelho o governo não terá muitos recursos para os investimentos em infraestrutura e todo o País sofrerá.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, defendeu um pacto entre os candidatos à presidência, para que sejam favoráveis à votação da matéria em tela, logo após o término das eleições. Referido pacto seria um excelente sinal para o mercado, segundo ele, ajudando o País a sair do atual período de turbulência.

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