07/12/2014 - IMPERIALISMO E INSERÇÃO
O mundo tem cerca de 200 países.
O reino Unido é o que reúne mais países dependentes, 17. Seguem-lhe os Estados
Unidos, 16. Austrália, 7. França, 7. Holanda, 6. Nova Zelândia, 4. Noruega, 3.
Dinamarca, 2. China, 2. Finlândia, 1. Dessa forma, 65 territórios vivem hoje
oficialmente em regime de dependência explícita. Porém, há ainda 10 países
independentes de fato e não de direito. Somalilândia (parte da Somália),
Transdmestria (área da Moldávia), Nagorno-Karabakh (constando do Azerbaijão),
Abkhazia e Ossétia (na Geórgia), Taiwan (compondo a China), Kosovo (ainda na
Sérvia), Chipre do Norte (no Chipre), Palestina (ocupada por Israel) e Saara
Ocidental (parte do Marrocos). As informações são da Agência Central de Inteligência
(CIA), conforme The World Factbook. Existem “países” sonhando em ser
independente, tais como o Basco e a Catalunha, na Espanha.
O Reino Unido é a reunião de
países com maior influência mundial. Constam mais de 100 países falando a
língua inglesa. No entanto, os Estados Unidos são o mais poderoso,
correspondente a 25% do PIB do globo, além de ser o país de maior arsenal e
ação bélica do mundo. Relembrando, os Estados Unidos eram a Nova Inglaterra,
sendo a Inglaterra território líder do Reino Unido. A Nova Inglaterra se
separou por guerra do Reino Unido. Hoje são muito interligados, compondo a
primeira visão imperial. A segunda visão é a composição de blocos comerciais,
em outra ordem de poder. O bloco Nafta, composto pelos Estados Unidos, Canadá,
México e Chile; a União Europeia, dezenas de países; os Tigres Asiáticos e a
China; a Organização dos Países Produtores de Petróleo; o Mercosul, sendo o
menos influente.
A inserção, portanto, acontece na
abertura comercial. Isto é, quanto mais aberto no comércio, mais forte. O
Brasil ainda não se deu conta disso. É cada um por si. O Brasil só tem um
acordo bilateral, com Israel, enquanto o Chile tem cerca de 50. Quase todos os
países fortes têm vários acordos bilaterais. Dessa forma, conforme estudo do
Boston Consulting Group acerca de 25 maiores exportadores mundiais, demonstra o
menor custo de produção na Indonésia, em segundo, na Índia, em terceiro, no
México e na Tailândia, em quarto, na China, em quinto, em Taiwan. O Brasil está
em 22º lugar. Sem dúvida, o Brasil tem que acordar, visto que as cartas estão
dadas, se quiser ser desenvolvido.
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