17/06/2013 - REDE SOCIAL – MANIFESTAÇÕES


Manifestações convocadas através do Facebook aconteceram na semana passada e estão também previstas para hoje, segunda feira. Na abertura da Copa das Confederações, no sábado, a presidente Dilma foi vaiada, à semelhança da vaia recebida pelo ex-presidente Lula, em 2007, no Maracanã, na abertura dos jogos pan-americanos. Em São Paulo, onde as manifestações se efetivaram de forma vigorosa, foram reprimidas com violência, o que tem feito o movimento crescer. Manifestações ocorreram neste final de semana, mundo afora, fazendo o governo paulista recuar. Ontem, domingo, o secretário de segurança pública daquele Estado se reuniu com as lideranças do Movimento Passe Livre, ficando acertado que não haveria repressão, os acessos seriam desbloqueados e que somente poderiam, se for o caso, usar bombas de efeito moral. Marcado para hoje, o quinto ato contra a elevação dos preços das passagens de ônibus, através do Facebook, que já registra quase 200 mil adesões.
A pergunta direta no Facebook é a de que não se aceita o aumento da tarifa para R$3,20, devendo ele recuar para R$3,00. A segunda questão pede que o entrevistado diga o motivo da insatisfação. Os pesquisados colocaram em segundo lugar a sua insatisfação com os políticos. A reforma política veio na frente das melhoras na educação e da desmitalização da polícia.
Existem muitas insatisfações populares, devido às questões econômicas, sumarizadas na elevada taxa inflacionária e no baixo crescimento do PIB. Porém, reconhecem os entrevistados que o regime político não tem representado a maioria da população brasileira, visto que as questões cotidianas estão colocadas em segundo plano, mormente é o fato de que o atual governo quase sempre trata da costura política de sua preservação.
Em vista do exposto, os movimentos sociais renascem em todo o País e são respondidos à bala por uma polícia despreparada. O fato é que nada justifica a volta da repressão. Isto acontecendo, crescerão cada vez mais o número de manifestações populares. Após duas décadas de apatia e ausência de protestos da sociedade, o último grande movimento foi o de “fora Collor”, voltam os movimentos organizados a sair às ruas em clara demonstração de reprovação da imoralidade política e da violência urbana.

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