13/06/2013 - PESQUISA DA CNT



A Confederação Nacional de Transportes (CNT), assim como a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Confederação Nacional do Comércio (CNC) são órgãos classistas dos empresários, que congregam federações e sindicatos patronais.  Eles fazem suas pesquisas mensais, apontando os rumos da economia brasileira, evidenciando seus interesses mais imediatos. A pesquisa recente da CNT mostrou que a presidente Dilma seria eleita no primeiro turno se as eleições fossem nos próximos dias. O estudo se baseou em 2.010 entrevistas, abrangendo 134 municípios. O trabalho identificou dois cenários prováveis. No primeiro, a presidente apareceu com 52,8% das intenções de votos, seguida do senador Aécio Neves, com 17%, de Marina Silva, com 12,5%, de Eduardo Campos, com 3,7%. No segundo, sem Eduardo Campos, Dilma teria 54,2% das intenções de voto, Aécio, 18%, Marina, 13,3%. A popularidade pessoal de Dilma é de 73,7% e a do seu governo de 54,6%. Em relação à pesquisa divulgada dia 08, pelo instituto DATAFOLHA, a popularidade do governo da presidente era de 57%. Já em relação à pesquisa anterior da CNT, a retração de votos para ela foi de 2,4%, enquanto a queda no levantamento da DATAFOLHA foi de 8%. A sensível retração de popularidade já evidencia que poderá haver segundo turno eleitoral, conforme as citadas pesquisas, visto que, no caso da CNT, 73,1% dos entrevistados ainda não tem um candidato favorito.
Conforme ambas as pesquisas, o principal fator de queda da presidente nas entrevistas é a inflação. Para a CNT, o segundo fator é a falta de investimentos ou os desinvestimentos. O terceiro fator é a dificuldade do governo em realizar as anunciadas obras de infraestrutura, que, consoante avaliação do próprio governo, somente 44% do PAC 2 está sendo atingido. O quarto problema é o resultado negativo acumulado até maio da balança comercial, o maior da história, de janeiro a maio. Um sexto motivo tem sido a recente elevação do dólar em relação à moeda brasileira, atingindo mais a classe média, em razão das viagens programadas ao exterior. O sétimo motivo são os problemas na área de saúde. O oitavo é relativo à segurança. O nono na área da educação. Motivos estes, não necessariamente na ordem acima.
Face ao exposto, é a economia em que ela deve primeiramente arrumar, enquanto ela coloca em primeiro lugar o atendimento aos acertos com sua base aliada de aproximadamente 20 partidos políticos entre 30 existentes.

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