06/06/2013 - AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO
A Federação Nacional dos
Servidores do Judiciário nos Estados contestou decisão do Tribunal de Contas da
União (TCU), quanto à regularidade de Auxílio Alimentação, junto ao Conselho
Nacional de Justiça (CNJ), visto que o reajuste foi retroativo a 2004, que
vários Estados já estavam cumprindo, sendo pagos R$250 milhões, restando cerca
de R$100 milhões. O TCU também se concedeu a vantagem, ele que é o responsável
pela moralidade dos contratos das obras públicas. Referida decisão beneficiou
5.000 magistrados brasileiros. O CNJ suspendeu o benefício, para os R$100
milhões restantes ou os próximos remunerativos. Porém, a decisão do CNJ não tem
o poder de fazer os 12 Estados, que tomaram as medidas de pagar, a devolverem
as verbas repassadas aos seus juízes.
A questão que
se coloca é que, para o trabalhador comum, o benefício assume o caráter de um
pequeno vale refeição. Muitos trabalhadores o usam antecipadamente até para
fazer supermercados, enquanto os magistrados possuem o teto constitucional, que
é o maior pago, sendo seu salário elevadíssimo, em relação aos demais
servidores públicos. O magistrado ainda recebe auxílio-moradia, automóvel,
diárias maiores, comissões. Vantagens que não se equiparam a uma marmita. O bom
senso seria não receber o que nunca receberam, devido aos seus altos
vencimentos. No entanto, o benefício é extensivo a inativos e extensivos aos
atrasados até 2004. Portanto, as maiores autoridades do País receberam
impressionantes valores de auxílios de alimentação. O presidente do Superior
Tribunal de Justiça, Felix Fischer, o vice-presidente do citado Tribunal,
Gilson Dipp, o ex-presidente, Ari Pargendler teriam auferido cada um e de uma
vez, mais de R$83 mil. Os ministros do TCU receberam, em média, R$25 mil de
atrasados.
Há uma teia de
benefícios para os grandes cargos públicos. Além do auxílio alimentação acima
referido, colocou-se em pauta também que os ministros do Supremo tribunal
Federal, quando viajam para o exterior tem levado as esposas, cujas custas também
são pagos pelo erário público. Os gastos de mordomias com a República são
gerais e históricas. A esse respeito, vários deputados entraram com um pedido
de apuração de responsabilidades perante o CNJ de que tais gastos são
indevidos.
Não bastassem
os gastos acima, existem várias mordomias de grandes autoridades públicas que
são despesas excessivas, tais como verbas de gabinete, gastos com cartões e até
custos secretos com eles, que deveriam ter a apuração de responsabilidades.
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