09/06/2013 - ECONOMIA E POLÍTICA


Desde o dia 29 de maio que as notícias da economia não são boas. O PIB frustrante de 0,6% no primeiro trimestre, remetendo ao crescimento anual dos últimos 12 meses de 1,7%, bem como a inflação está acima da meta de 4,5% mais o viés de alta de 2%. Isto é, a inflação de 12 meses até maio cravou 6,5%. Na semana que passou o Banco Central elevou os juros da taxa básica SELIC para 8% anuais, em 0,5%. Analistas do mercado financeiro afirmam ser ainda necessário de mais duas elevações de 0,5%. Países escolhidos do grupo dos emergentes tiveram um PIB trimestral, em 122 meses, sendo o da Índia de 2,5%, o da Turquia de 4%; o da Indonésia de 4,5% e o da China de 9,7%.

Na contramão, crescem mais importações do que exportações, com déficit comercial em maio, outro recorde, aumenta o risco do País, o dólar sobe bem e as perspectivas são de que o PIB deste ano será também um pibinho, calculado por volta de 2% a 3%, pelos analistas financeiros de plantão, auscultados pelo Banco Central semanalmente. Como visto no artigo de ontem, os principais indicadores da economia estão indo ladeira abaixo.

A pesquisa do DATAFOLHA de hoje mostram a queda na popularidade da presidente Dilma de 65% para 57%, pela primeira vez, de 8 pontos percentuais. A explicação está mesmo no mau desempenho da economia brasileira.

Se continuar a equipe econômica procurando crescer via consumo, sem fazer as reformas estruturais e voltar ao planejamento estratégico, que é de longo prazo, a tendência é de que o atual modelo de crescimento continue sendo um fiasco.





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