19/03/2012 - MAPA DO CONSUMO


O crescimento econômico no século XXI melhorou de patamar em relação às últimas duas décadas do século XX. Com isso, mudou o mapa de consumo no Brasil, fazendo disparar as vendas de produtos e serviços sofisticados, aumentando o apetite de todas as classes sociais para comprar mais. O Ibope Inteligência fez uma projeção de que o consumo das famílias em 2012 se expandirá 13,5%. Conforme a Pesquisa de Orçamentos Familiares feita pelo IBGE, entre 2003 e 2009, o destino do dinheiro das famílias brasileiras é: 35,9% para habitação; 19,8% para alimentação; 19,6% para transporte; 7,2% para a saúde; 5,5% para vestuário; 3% para educação; 2,4% para higiene e cuidados pessoais; 2% para recreação e cultura; 0,5% para fumo; completando diversos e pequenos itens, 2,9%. Para o Ibope Inteligência a renda média da família brasileira é hoje de R$2.626,31, sendo a do Sudeste de R$3.135,80; a do Sul, R$3.030,44; a do Centro Oeste R$2.591,14; a do Norte, R$2.00,80; a do Nordeste, R$1.700,25.

O consumo nas regiões Norte e Nordeste cresce a uma velocidade quatro vezes maior do que os gastos da região Sudeste, conforme o Ibope Inteligência. Em 2012, a expectativa é que o consumo cresça no Norte 26,5%; no Nordeste 24,1%; no Sul, 19,7%; Centro Oeste, 19,4%; Sudeste, 6,5%. O fator que impulsiona o consumo no Brasil é a ascensão econômica da população. De 2003 a 2011, a renda média do brasileiro cresceu 33%. Nesse período 9 milhões de pessoas passaram a integrar as classes A e B. A classe C foi a que mais evoluiu, ganhando 40 milhões de novos integrantes. Os brasileiros pagam mais com dinheiro revelaram 36,6% à Associação Brasileira de Supermercados. Em seguida, vem o cartão de crédito, com 20,2%. Em terceiro lugar, cartão de débito, com 17,1%.

Existem 430 shoppings centers no Brasil, possuindo 80.192 lojas, cujo crescimento em 2011 foi de 12,6%. O hábito de consumo em primeiro lugar está o entretenimento fora de casa. Em segundo, o pagamento de dívidas. Em terceiro, a aplicação na caderneta de poupança. Em quarto, viagens. O consumidor brasileiro, conforme a pesquisadora Nielsen, está em quinto lugar em otimismo. Acima dele está o da Arábia Saudita (4º), Indonésia (3º), Filipinas (2º), Índia (1º). Dessa forma, 80% dos consumidores brasileiros classificam sua situação como boa ou excelente. Já 71% consideram sua perspectiva profissional como boa ou excelente. Os produtos mais vendidos em 2011 foram eletrodomésticos (15%); informática (12%), eletrônicos (8%); saúde, beleza e equipamentos (7%); moda e acessórios (7%). Enfim, as classes B e C são responsáveis quase por 80% do consumo das famílias brasileiras.

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