REGIÕES DEPRIMIDAS

 

A história mundial mostra o desenvolvimento desigual das regiões internacionais, fenômeno que ocorre também ao nível regional, conforme tem corrido no Brasil. Desde os anos de 1960 que, pioneiros da explicação da desigualdade regional, tal como no Brasil, com Celso Furtado, no seu livro clássico “Formação Econômica do Brasil”, dos anos de 1950, tal como Gunnar Myrdal, principalmente em seu livro, “Desenvolvimento e subdesenvolvimento”, dos anos de 1960, mais tarde ganhador de prêmio Nobel de Economia, existe uma replicação das leis econômicas, em destaque a lei da acumulação e centralização de capitais, que representa o fato de que as regiões ricas atraem o progresso e as regiões pobres vêm atrás. Geralmente, as regiões ricas têm taxas de crescimento maiores do que as regiões pobres.

Uma situação bem semelhante ocorre na distribuição de renda, tanto ao nível mundial, regional, como pessoal, que foge aqui o escopo desta única e proposital página.

Por exemplo, um estudo mais recente, ontem divulgado, pela Fundação Getúlio Vargas, perante exame regional e perante a pandemia do covid-19, mostrou que, no período de 2020 a 2022, a região Nordeste do Brasil cresceu 7% no período, enquanto o Brasil cresceu 8%.

O Produto Interno Bruto da região Nordeste (PIB) caiu 4,1% em 2020, cresceu 3,5% em 2021, assim como 3,4% em 2022. Já o PIB do Brasil recuou 3,3% em 2020, elevou-se 5,0% em 2021 e cresceu 2,9% em 2022.

Deixando o exame bipolar acima, para mostrar ainda a FGV, que a região Nordeste foi e tem sido bastante deprimente, no curso da história, ao lado da região Norte, que cresceu menos mais ainda, por volta de 6,1%, no período de referência da pandemia do covid-19, a região Sudeste cresceu 8,4%; a região Sul, 8,2% e, a região Centro Oeste, 8,6%, esta, sem dúvida, por força do desenvolvimento mais rápido do agronegócio.

Dados analisados pela Fundação Getúlio Vargas, mediante estatísticas próprias e as estatísticas nacionais do IBGE.

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