BARÔMETRO DO PAÍS

 

Mais uma estimativa, agora de empresa privada, da Companhia Coface, de crescimento do PIB deste ano, para a América Latina, quando fora de 3,1%, no final do ano passado e, agora, a empresa se refere ao incremento do PIB médio da região de 1,9% em 2023. A economista da Coface, Patrícia Krause, em evento aberto, depois de dois anos, em regime fechado, assim se referiu: “Essa desaceleração deve ser puxada principalmente pelos países desenvolvidos”. Porém, ela pontuou que a puxada para baixo, será menor porque o inverno na Europa, centro da crise energética atual (fornecimento restringido de gás e óleo), foi menos rigoroso, não afetando muito a produção agropecuária e demandando menos barris de petróleo para uso geral e para calefação.

Nos Estados Unidos a referida economista está prevendo um crescimento econômico de 0,8% neste ano, indo, em sentido contrário, a 2022, quando fora de 2,1%. É praticamente o mesmo que refletem as medianas das cem instituições financeiras, consultados semanalmente pelo Banco Central, em suas estimativas de 0,88% para este ano, contra 2,9% de incremento do PIB no ano passado. Krause referiu-se à estimativa da Coface, de que o Brasil crescerá um pouco menos, cerca de 0,7%.

Para a China está antevendo um crescimento econômico de 3% em 2022 para 4% em 2023. Referida alta prevista decorre da reabertura da economia, depois do fechamento, pela segunda onda da pandemia da covid-19. Para a Índia, a economista afirmou que irá continuar crescendo ainda mais.

Em vista do exposto, o barômetro continuará com perspectivas ainda ruins para a economia global, visto que os bancos centrais pelo mundo, à exceção do Brasil que já parou a elevação da taxa básica de juros, bastante elevada, em 13,75%, em decisões pela quinta reunião seguidas do Banco Central, em dois terços de um ano, pretendem os bancos centrais globais, continuarem elevando as taxas de juros, fato que continuará contraindo o aparelho produtivo mundial.

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