INFORMALIDADE GANHOU MAIS CORPO EM 2022

 

Conforme a Pesquisa por Amostra de Domicílios Contínua, iniciada em 2012, relativa ao período encerrado em 32-12-2022, a qual é divulgada mensalmente, em elos mensais, o Brasil atingiu mais de 20 milhões de empregados sem carteira assinada, o que representou 18,54% da força de trabalho o País, a maior parcela já registrada.

Por seu turno, o contingente de informalidade se elevou em 15,8%, em comparação com 2021. Naquela época eram 17,3 milhões de empregados sem carteira assinada, contando setor público, setor privado e empregados domésticos. Por sua vez, o fendimento médio da força de trabalho, tanto no mercado formal e no informal, fechou 2022 em R$2.813. Não recuperou ainda o rendimento antes da pandemia do covid-19 começar, em 2020, de R$2.928, em 2019.

Menor rendimento médio diminui a capacidade de negociar melhores condições de emprego, afetando cerca de 40% da população brasileira. Ademais, outras condições também influenciam na remuneração em tela, tal como raça, religião, gênero e condição financeira.

Enfim, a taxa de desemprego no Brasil chegou ao menor nível desde 2014, quando começou a forte recessão de 11 semestres consecutivos e colocou a economia andando de lado, haja vista o déficit primário de 2014 a 2021. Em 2022, houve superávit primário. Porém, em novo governo, devido à ampliação dos gastos públicos, em relação ao orçamento público aprovado, provavelmente se voltará ao déficit primário em 2023 e 2024, conforme estima a própria equipe econômica atual.

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