MERCADOS NERVOSOS E VOLÁTEIS

18-03-2023

Mais uma vez notícias de que os bancos estão quebrando, três americanos e um europeu, Silicon Valley Bank, Signature Bank, Silvergate, nos Estados Unidos, e Credit Suisse na Europa, vêm os indicadores das bolsas de valores pelo mundo, provocando perdas, e organismos internacionais, tal como o Fundo Monetário Internacional (FMI), reduzindo projeções das taxas de crescimento para 2023. 

O Credit Suisse, um dos maiores bancos e tradicionais do globo, respeitável pela segurança também tradicional dos bancos suíços, sede do Banco de Compensações Internacionais, e que passou incólume durante a segunda guerra mundial, visto que a Suíça fora considerada neutra nos exercícios de guerra, já perderam suas ações até ontem 25% do seu valor de mercado. O Banco Central da Suíça já injetou muito dinheiro para salvá-lo.

Os temores quanto ao futuro fizeram com que os referidos bancos perdessem US$459 bilhões em valores de mercado de bolsa de valores. O recuo mais forte foi o realizado na bolsa de valores americana, relativo o índice KBW BANK, de 18%. O índice europeu Stoxx 600 caiu 15% e o índice japonês se retraiu 9%.

O presidente do Banco Central dos Estados Unidos e o do Banco Central Europeu vieram ao público revelar que não há risco de contágio dos bancos em dificuldades para os demais grandes bancos mundiais. Contudo, as perspectivas de ingresso em recessão estão anunciadas para alguns países, inclusive, o Brasil, já está praticamente estagnado.

A propósito, a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda reduziu a projeção trimestral, que tem feito, de 2,1% para 1,6%, bem diferente das instituições de mercado consultadas pelo Banco Central semanalmente, cuja última fora de 0,83%. Mesmo o FMI em sua última previsão assinalava 1,2% para o PIB brasileiro.

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