INDICADOR DE CONFIANÇA DA INDÚSTRIA
A indústria brasileira é uma potência mundial, mas que não
cresce, há décadas, a taxas crescentes, visto que há muito tempo anda de lado.
Os industriais também há muito tempo se queixam dos juros elevados aqui
praticados e do cipoal tributário que cotidianamente tem de enfrentar, responsáveis
por grandes custos de produção. Ao nível doméstico e ao nível internacional
perde em competitividade, somente melhor se saindo, quando envolve os
diferentes tipos de produtos de derivados, tais como carnes, minérios,
petróleo, automóveis, soja e milho, dentre outros. Porém, como um todo, vem
perdendo posição no PIB desde 1985.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) calcula
mensalmente o indicador de confiança do empresário industrial. Ele varia de
zero a cem. Neste mês de março o indicador caiu para 49,9 pontos, caindo 0,7
ponto do mês anterior, perdendo a maioria das posições positivas dos
entrevistados.
Dito de outra maneira, conforme a CNI, o indicador refletiu a
piora na percepção sobre a economia nacional. Ao colocar-se abaixo de 50 pontos
o indicador mostra que a maioria dos entrevistados não está otimista com
relação ao futuro.
Para Marcelo Azevedo, gerente de análise econômica da CNI: “A
avaliação dos empresários sobre as condições atuais é a mais negativa desde
julho de 2020. Naquele mês o índice registrou 34,5 pontos, pois a confiança do
empresário seguia abalada pela crise causada pela pandemia”.
Em 2022, a economia brasileira cresceu 2,9% e o faturamento
da indústria cresceu 2,8%.
O estudo ouviu 1.396 empresas, sendo 559 de pequeno porte,
510 de médio porte e 327 de grande porte. As entrevistas foram feitas de 01 a
07 de março.
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