DIA MUNDIAL DA ÁGUA


Ontem se celebrou o dia mundial da água doce. O mundo tem dois terços de água salgada e água para consumo humano é que é escassa. Logo, tudo que é escasso tem valor de uso e valor de troca. Este último tem valor econômico, que pode ser trocado por dinheiro ou por outro ativo. Nos rincões onde se tem falta de água, a vida sofre com doenças e enfermidades. As longas estiagens acontecem por perda de biodiversidade, pela aceleração de mudanças climáticas, pela geração ineficiente de recursos hídricos, falta de investimento em infraestrutura, pelo uso inadequado de água e a falta de coordenação entre os diferentes tipos de governo.

O Brasil tem uma das maiores reservas de água doce do planeta. Porém, uma em cada seis cidades, aproximadamente 17% entre os 5.570 municípios, cerca de 1.000 deles, têm ocorrido risco hídrico. Isto é, de faltar água. Mas, associado a ela, compõe o saneamento básico, os esgotos, os quais tem 100 milhões de cidadãos sem acesso, por volta de 47%.

Conforme o Atlas das Águas de 2021, publicado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANA), cerca de 44% das cidades brasileiras sofrem com mananciais vulneráveis e 42% requerem investimentos em infraestrutura de saneamento, para a produção de água para consumo. Segundo o IBGE, em torno de 35 milhões de pessoas ainda não tem acesso ao abastecimento de água tratada e 18,4 milhões não recebem águam encanada diariamente.

A preservação de recursos naturais é questão de consciência ambiental, adotando as melhores práticas, desenvolvendo novas e melhores tecnologias. E, principalmente, o desperdício pode e deve ser evitado.

 

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