A QUEBRA DOS BANCOS AMERICANOS ATINGE O CREDIT SUISSE
O receio de uma quebradeira em série está se fortalecendo.
Depois de três bancos regionais dos Estados Unidos quebrarem na semana passada,
agora foi o banco Credit Suisse ter um grande revés. Nas bolsas de valores
houve uma perda de 30% no valor das ações do citado banco. As bolsas de valores
caíram pelo mundo, mediante clima de retração econômica global.
O índice da bolsa de São Paulo caiu para 102,6 mil pontos,
retornando sete meses, quando a bolsa bateu em baixo, em 1º de agosto de 2022.
O dólar comercial subiu 0,70, indo para R$5,29.
Os indicadores das bolsas mundiais refletiram a aversão ao
risco, em queda. A narrativa de risco sistêmico está ganhando força. Por
exemplo, em Nova York, as ações do First Republic cairam mais de 25%, tendo
como motivo o rebaixamento da nota de A para BB+, pela agência de risco
Standard & Poor´s. O First Republc é um dos bancos de médio porte dos
Estados Unidos, afetado pela quebradeira do Silicon Valley Bank e do Signature
Bank.
O que aconteceu com o Credit Suisse foi que o banco recorreu
ao seu principal acionista, o Saudi National Bank, para maior aporte financeiro
e este não atendeu. O Credit Suisse vem com problemas financeiros desde 2022. O
Credit Suisse, banco com sede na Suíça, é um dos mais tradicionais bancos
globais.
Por seu turno, os preços do barril de petróleo desabaram
hoje. O petróleo WTI dos Estados Unidos foi negociado o barril abaixo de
US$70.00, a US$68.56. O petróleo do tipo Brent, importado pelo Brasil, foi
negociado a US$74.60. Assim, permanece a expectativa de que os juros altos
continuam afetando para baixo a produção e o risco de recessão está no radar
dos negociadores de petróleo.
O governo federal aposta suas fichas que o novo arcabouço fiscal,
a ser proposto ao Congresso, incentivará os investidores em produzir mais. Porém,
enquete da Genial/Quest, divulgada ontem, revelou que, das 82 entrevistas com
fundos investimentos, realizada, eles estão pessimistas com respeito a que o
novo arcabouço fiscal proposto tenha chance de conter a dívida pública. Isto evidenciado,
difícil fica aceitar que a economia brasileira possa recobrar o melhor nível de
crescimento do PIB.
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