PESO DO ESTADO EM 2022 FOI O MENOR DA HISTÓRIA

 

O IBGE realiza inúmeras pesquisas e é responsável pela contabilidade nacional. Uma das contas apuradas é aquela relativa ao peso do Estado, que na equação geral da oferta global e demanda agregada estão assim definidas: PIB + M = C + I + G + X, onde PIB = Produto Interno Bruto; M = importações; C = consumo das famílias; G = gastos do governo; X = exportações, correspondendo o citado peso ao G. No cálculo do PIB o consumo do governo não é a mesma coisa que os gastos públicos que entram nos orçamentos dos três níveis de governo. O G se refere às despesas realizadas com os serviços públicos, destacando-se saúde, educação e segurança. Não ingressam no cálculo do G as transferências, tais como as do Programa Bolsa Família, cujos pagamentos são considerados como consumo das famílias (C), bem como não entram também os gastos com obras, que são investimentos (I).

O IBGE vem realizando a série contínua do peso do Estado desde 1996. Daquela época para cá o menor peso do Estado foi no ano passado, que ficou em 18% do PIB. Em 2021 fora de 18,6% do PIB.

As variações dos gastos do governo no PIB são pequenas em todos os referidos anos desde 1996, entre 18% a 20%. Mas o fato de que atingiu no ano passado o piso reflete que foi reduzido o tamanho do Estado até o ano passado. Entretanto, o atual governo está dando uma turbinada nos gastos públicos, haja vista que elevou o número de ministérios de 23 para 39. Este é um indicativo de que o peso do Estado, ao invés de continuar reduzindo, irá elevar-se.  

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