REDUÇÃO DA PRODUÇÃO MUNDIAL DE PETRÓLEO

10-10-2022

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) anunciou na semana passada, que faria o corte de mais 2 milhões de barris de petróleo produzidos por dia. Isso porque eles também são os maiores produtores mundiais da referida matéria prima. Os Estados Unidos da América reagiram de forma a protestar, dizendo que a OPEP está ajudando a Rússia, em guerra com a Ucrânia. O efeito imediato se deu com a volta da elevação dos preços internacionais do barril de petróleo.

A invasão russa de fevereiro aos territórios separatistas da Ucrânia tem causado elevação dos preços das commodities, dos preços dos alimentos e dos preços dos insumos para a agricultura, sem data de acabar e está colocando o mundo em direção às altas taxas inflacionárias, que, para combatê-las, os bancos centrais pelo globo têm elevado os juros das taxas básicas.

De fevereiro até hoje os preços do barril de petróleo bateram em US$130.00, na máxima, e de US$82.00, na mínima, no período em tela. O preço do barril está retornando ao patamar de US$90.00 e há analistas que acreditam que rompam a barreira dos US$100.00. A direção disto é mais inflação e medidas restritivas de política econômica. Nova onda de elevação de preços da referida commodity é ruim para quase o mundo todo.

No Brasil, a semana começou hoje e já houve anuncio de elevação dos preços da gasolina e do óleo diesel. Este último, que tradicionalmente, era menor do que os preços da gasolina, hoje em dia estão mais de 20% maiores do que o preço da gasolina.

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