PREVISÕES SEMANAIS DA ECONOMIA

 

A cada semana, desde o ano 2.000, o Banco Central realiza pesquisa com cerca de 100 instituições financeiras, apresentando os cálculos das estimativas das medianas de quatro indicadores: inflação projetada, PIB estimado, taxa básica de juros prospectada e valor do dólar comercial no encerramento de cada ano.

A inflação para 2022 estava há quatro semanas antes em 5,88%, na semana anterior em 5,62%, na última semana em 5,60%, a queda nas estimativas das medianas ocorreu durante 17 semanas seguidas; para 2023 a inflação estava projetada em 5,00% há quatro semanas antes, na semana anterior em 4,97%, na última semana em 4,94%. Para 2024, a inflação prevista é de 2,50% e, para 2025 de 3,00%. Aqui se tem o otimismo de que a inflação brasileira fique bem comportada nos próximos anos.

O PIB para 2022 estava há quatro semanas antes com incremento previsto de 2,67%, na semana anterior em 2,71%, na última semana 2,76%; o PIB para 2023 estava projetado há quatro semanas antes de crescimento de 0,50%, na semana anterior em 0,59%, na última semana em 0,63%. Já para 2024, o incremento do PIB previsto é de 1,80% e, para 2025, de 2,00%. A expectativa de todos os consultados é de que a economia cresça em quatro anos seguidos, mas aquém do seu potencial. Isso é de um pessimismo e de indefinição por não estarem claros os planos econômicos dos dois candidatos que disputarão as eleições do próximo dia 30.

Quanto à taxa básica de juros, a SELIC, a mediana das estimativas dos citados agentes estava há quatro semanas em 13,75%, na semana anterior também em 13,75% e na última semana em 13,75%, portanto, inalterada a bastante tempo e está prometido pelo Banco Central somente alterá-la no segundo semestre do ano vindouro; para 2023 estava projetada a SELIC há quatro semanas atrás em 11,25%, na semana anterior também em 11,25% e na última semana em 11,25%. Portanto, inalteradas as projeções a bastante tempo. As estimativas aqui são de estabilidade no combate à inflação com taxas da SELIC mais altas do que a inflação que vem e virá nos anos em tela.

Já para o dólar comercial as projeções das medianas das citadas instituições permaneceram inalteradas em R$3,20, há quatro semanas antes, na semana anterior e na última semana, tanto para 2022 como para 2023. Não dá para comparar os dados, visto que a especulação é o que mais grassa no mercado cambial.

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