INDÚSTRIA CONTINUA ENCOLHENDO

 

Pelo menos desde 1985, quando a indústria brasileira, em seu conjunto, estava por volta de 25% do PIB, ela somente tem feito encolher, dando lugar a um forte retorno do agronegócio e o natural crescimento do setor de serviços, que é o apoio dos setores primário e secundário. Atualmente, a indústria de transformação está em torno de 10% do PIB. Agora mesmo, o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento industrial (IEDI), em parceria com a Fundação Dom Cabral, de Minas Gerais, apresentou o incremento da indústria mundial no primeiro semestre de 2022. Dessa forma, a indústria de transformação mundial cresceu 0,1% e o desempenho do parque fabril brasileiro recuou 2%, no mesmo período. A base dos pesquisadores foram resultados estatísticos divulgados pela UNIDO, braço forte de assessoramento aos países com acento nas Nações Unidas, órgão este para o desenvolvimento industrial.

Assim, a colocação do Brasil, na análise industrial de 113 países é de 100º lugar. Na comparação do primeiro semestre deste ano com o primeiro semestre de 2021, o desempenho da indústria fabril no País foi pior do que o da Argentina e o da Rússia. Os líderes na classificação mundial da referida indústria foram Filipinas, Trinidad Tobago, Quirquistão, Arábia Saudita e Mauritânia.

Em sentido oposto, o Japão esteve na mesma data com - 2,1% do PIB industrial; Luxemburgo, - 2,1%; Camarões, - 2,3%; Sri Lanka, - 2,9%; Malta, - 3,2%; Mongólia, menos 4,2%; Brunei, - 5,1%; Macau, - 5,3%; Nova Zelândia, - 5,7%; Bielorrússia, - 6,1%; Argélia, - 6,4%; Geórgia, - 10% e Irlanda, - 10,1%; ainda conforme a UNIDO.

O diagnóstico dos próprios órgãos da indústria são os de que o Brasil enfrenta perda de competitividade industrial. Isto porque existem entraves internacionais, principalmente, perante o confronto com a pandemia do covid-19, sendo tais entraves a falta de modernização tecnológica e o encarecimento dos custos de produção.

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