PROJEÇÕES DO INSTITUTO FISCAL INDEPENDENTE

 

Dentro do próprio Senado da República existe um órgão que se chama Instituto Fiscal Independente (IFI), projetando as conta macroeconômicas do País. Por exemplo, para este ano, poderá haver superávit primário estimado pelo IFI de R$50,9 bilhões, após 2014. Isto é, será o nono ano da década móvel que poderá isto ocorrer. Após o Plano Real, de julho de 1994, o governo central visou estabelecer um superávit primário para pagar os juros da dívida pública, já que, geralmente, vem rolando o principal da dívida, desde a Independência política de 1822.

 O evento ocorreu de 1998 até 2013, sendo dezesseis anos dele, tornando o Brasil forte pagador dos seus créditos e acreditado que vinha fazendo o dever de casa. No entanto, a ex-presidente Dilma fez as “pedaladas fiscais” e, logo em seguida, passou a ser processada pela Lei de Responsabilidade Fiscal e condenada a perder o cargo.

A marca do déficit de 2014 iniciou uma série de dificuldades fiscais do País e, somente, neste ano, poderá voltar a ter superávit primário. Entretanto, isso ocorrerá após nove anos. Não está garantido que haverá superávit a partir de 2023. Pelo contrário, pelas promessas dois candidatos à presidência da República, garantindo que irá sustentar o Programa Auxílio Brasil, o déficit primário seguramente voltará se houver continuidade do pagamento do referido benefício. O rombo calculado pelo IFI para 2023 está estimado em R$103 bilhões, bem superior á meta do déficit de R$65,9 bilhões, que constou da Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Para o IFI haverá déficit bem menor, em 2023, de apenas R$4,5 bilhões, se medidas originalmente temporárias acabarem no final deste ano. 

O IFI também procurou medir o impacto direto para a Dívida Bruta do Governo Federal, a qual deverá fechar 2022 em 77,3% do PIB.

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