BOLSA DA PRIMEIRA QUINZENA DE OUTUBRO

 

Aproximou-se de “zero a zero” o jogo da bolsa de valores brasileira na primeira quinzena de outubro. Sobrou um saldo positivo para o mês. Mas, o esperado era que a bolsa deslanchasse. Ou seja, o reflexo de elevada alta na primeira semana de outubro, após as eleições do primeiro turno das eleições gerais, retroagiu na segunda semana de outubro, encerrada ontem. Foram dez pregões. Os mercados de câmbio e de ações da segunda semana do mês refletiram as preocupações dos investidores sobre a disputa eleitoral entre os dois candidatos a presidente da República, bem como o ambiente internacional, em face da maior economia do planeta ter uma inflação revelada mais forte do que esperavam os economistas de plantão.

A queda da bolsa de valores do País na semana foi de 3,70%, sendo o maior recuo em uma semana desde meados de julho. O ganho da primeira semana fora de 5,76%, após o otimismo de que o novo presidente não poderá fazer mudanças radicais na economia, visto uma alteração do Congresso, mediante eleições dos novos congressistas, sendo uma guinada à direita, o que enfraqueceu as mudanças radicais pretendidas e colocou o candidato direitista no páreo, embora s pesquisas ainda apontem como vitorioso o candidato esquerdista.

No mercado cambial. O dólar comercial à vista subiu 1%, sendo cotado a R$5,32, lembrando aqui que, no mês, a menor cotação fora de R$5,18, em linha com as previsões de que fecharia o ano em R$5,20 e também no próximo, mostrando certa estabilidade entre as duas moedas. A taxa de câmbio acumulou uma alta de 2,17% na segunda semana de outubro.

A quinze dias do desfecho da corrida eleitoral, os mercados de câmbio e de bolsa de valores continuam mostrando altas incertezas quanto ao próximo presidente.

 

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