ECONOMIA EM RITMO DE ALTA

 

Em pouco tempo a economia mundial mudou de ritmo de baixa para ritmo de alta. Foi só o Departamento de Comércio dos Estados Unidos divulgar a taxa de crescimento anualizada deste ano, no nono trimestre, de 2,6%, a despeito de dois trimestres de PIBs de taxas negativas, novas perspectivas ingressaram para os agentes econômicos.  

Por seu turno, os preços do barril do petróleo subirem, por forte demanda, aliviando os temores de recessão mundial. Ontem, o barril de petróleo subiu mais de um dólar, mediante otimismo com as exportações de petróleo dos Estados Unidos, já que á sinais de que os receios recessivos se dissiparam e estão superando a preocupação com a baixa demanda da China.

No Brasil, não é diferente. O otimismo com a geração de mais empregos do que as previsões sucessivas e anteriores estimativas dos agentes econômicos inversas fizeram com que as previsões de que o PIB se elevará por volta de 3% e os próximos anos serão de realização de investimentos já contratados, conforme o Ministro da Economia, Paulo Guedes, que, fez reiteradas declarações neste ano, que o Brasil ingressou em uma longa fase de crescimento econômico. Chegou até a afirmar, ontem, que ainda nesta década o País estará entre as cinco maiores economias do planeta. Não sem motivo, tem comemorado que o País encerrará o ano com superávit primário, depois de oito anos de déficit primário, de que a dívida pública sobre o PIB cairá agora para 76%, em razão do pagamento de dívida do BNDES com o Tesouro Nacional. Adiantou ainda que o País é um dos maiores da era digital e um dos grandes vencedores da defesa da economia brasileira, em face da pandemia do covid-19, tendo lançado mão de duas fases de auxílios emergenciais, de forma mensal, e de ter elevado o Auxílio Brasil para R$600,00, por beneficiário, que poderá se tornar permanente.

Voltando ao preço do barril de petróleo, o tipo Brent, importado e mais usado pelo Brasil, fechou ontem, em alta, perto de US$97.00. O barril do petróleo produzido pelos Estados Unidos, tipo WTI, subiu para bem perto de US$89.00, estando aquele País suprindo boa parte do corte da produção de barris de petróleo feitos pelos membros da OPEP. Os dados mostraram exportações recordes de barris de petróleo por parte dos Estados Unidos.

Por seu turno, existem expectativas de que os bancos centrais mundiais estarão parando aos poucos as elevações das taxas básicas de juros, o que tem renovado as esperanças de retorno de melhor ritmo do crescimento econômico mundial.

 

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