DESINDUSTRIALIZAÇÃO ANTES DA PANDEMIA

 

Um período escolhido, do último ano de superávit fiscal, 2013, passando pela forte recessão, do segundo trimestre de 2014 até o último trimestre de 2016 (11 trimestres), mais o triênio de 2017 a 2019, deu conta de que o Brasil perdeu quase 30 mil indústrias em seis anos, bem como 1,4 milhão de vagas, conforme Pesquisa Industrial Anual do IBGE.

Entre outros motivos, a ausência de uma reforma tributária, para acabar com o cipoal de muitas leis, que asfixiam as indústrias, além de forte recessão e baixíssimo crescimento no período em tela, estão entre os principais motivos da desindustrialização.

Em 2013, o Brasil alcançava o maior número de indústrias registradas, consoante série histórica do IBGE. Porém, daquele ano para 2019, somente se registraram quedas. Ou seja, de 334 mil indústrias, em 2013, passou-se para 306 mil indústrias, em 2019.

É notória a perda de competitividade industrial, em termos internacionais, muito associada ao câmbio, em razão também da falta de mais ciência e tecnologia, destacando-se o recuo a indústria de transformação.

Nos anos referidos, causou-se uma queda no salário do trabalhador industrial e forte desemprego na indústria.

Evidente que um período maior, começando, por exemplo, em 1985, quando a desindustrialização se acelerou, poderia ter resultados mais amplos, além de ver o grande avanço do agronegócio, segmento líder de geração de maior produtividade em todos esses anos desde 1985. No entanto, como é proposta desta página o assunto geralmente examinado cotidianamente está contido em uma lauda.

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