GANGORRA DOS PREÇOS DO PETRÓLEO

 

Na semana passada, os preços do barril de petróleo subiram devido ao anúncio do corte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) de dois milhões de barris por dia. Nesta semana, de segunda a quarta feira (dias 10, 11, 12) os preços caíram devido aos anúncios que os bancos centrais dos países desenvolvidos (Estados Unidos e Europa, basicamente) irão continuar a elevar as taxas básicas de juros, visando combater a insinuante inflação, que teima em não cair. Mediante isso, o risco de recessão diminuiu a procura por petróleo e os preços de agora então caíram, em face também do temor que o Fundo Monetário Interacional (FMI), anteontem, externou seu relatório trimestral, revelando que o PIB mundial projetado caiu para este ano., além de sinalizar que poderá baixar mais ainda suas projeções no próximo relatório. Com isso, o preço dos barris do petróleo tem ficado em uma gangorra que, hora fica abaixo de US$100.00, hora fica acima.

Assim, o petróleo importado pelo Brasil é do tipo Brent, fechando ontem os barris de compra de futuros em US$92.68. O petróleo produzido pelos Estados Unidos, do tipo WTI, fechando também ontem o barril de futuros a US$87.87.

O mesmo FMI veio ainda revelar que o auxílio emergencial aos mais pobres dos brasileiros, em 2020 e 2021, visando enfrentar os efeitos danosos da pandemia do covid-19, poderia ter custado à metade, visto que, para ele foi de 4% no biênio referido, em posição ortodoxa de contenção aos gastos públicos, mas sem ter a devida dimensão social como aconteceu no País. O próprio FMI falava de decréscimo de 9,1% do PIB em 2020 e este fora de 3,9%. Para 2021, o incremento do PIB foi de 4,6% e o próprio FMI acreditava que seria bem menos.

No relatório trimestral,  das Perspectivas para a Economia Mundial, divulgado anteontem, o FMI se referiu a que a economia mundial caminha para “águas turbulentas”, em clara alusão a esperar recessão em curto prazo.

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