INFLAÇÃO DE ALIMENTOS
A inflação oficial é ampla e geral com várias centenas dos
preços das cestas de bens, pesquisados ao consumidor pelo IBGE, cotidianamente,
cujo resultado mais esperado é o fechamento da inflação mensal e anual. A
primeira conclusão é de que o processo inflacionário de janeiro até setembro
deste ano é o maior desde a implantação do Plano Real, em julho de 1994.
Não obstante tenha havido um arrefecimento geral nos preços,
principalmente em combustíveis, os alimentos e bebidas acumularam uma alta de
9,54% no período de janeiro a setembro. Quer dizer, enquanto houve três meses
de deflação, de julho a setembro, alimentos praticamente não conheceu isto.
Além do mais, em 28 anos, ainda foi a maior elevação de preços para o item de
alimentos e bebidas.
As causas dos preços do citado item, incialmente, ter subido assim
se deveu às fortes chuvas, que prejudicaram as plantações no Sudeste, bem como
as secas prejudicaram as plantações da região Sul.
Por sua vez, os insumos ficaram mais caros devido às restrições
quanto ao combate da pandemia do covid-19, em face da redução do nível de
emprego, da retração da atividades econômicas e da consequente oferta de
alimentos.
Em seguida, veio a guerra entre Rússia e a Ucrânia, iniciada
no final de fevereiro deste ano, trazendo fortes elevações nos preços das
matérias primas, principalmente para o barril do petróleo e para os itens da
alimentação.
Em síntese, os preços dos bens de consumo básicos quase
sempre estão na frente da maioria dos bens consumidos e, o fenômeno, não é
somente nacional, mas internacionalmente.
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