RISCO DE FOME AMEAÇOU 36% DAS FAMÍLIAS

27-05-2022

O economista-diretor de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas, Marcelo Neri, interpretou o processamento de dados pesquisados entre agosto e novembro de 2021, pelo Gallup World Poll, órgão que aplica questionários padronizados desde 2006, em 160 países, acerca de termas mundiais sobre saúde, educação, mordia e qualidade de vida, destacando que a fome aumentou ao redor do mundo, devido aos impactos oriundos da pandemia do covid-19. Saindo do período em referência para os dias atuais, a situação deve ter bastante piorado, visto que a inflação em sido turbinada nos últimos 12 meses. Principalmente nos findos três meses, quando adveio a guerra da Ucrânia com a Rússia, encarecendo as matérias primas e os alimentos pelo globo.

No caso do Brasil, a questão ficou muito grave, visto que a parcela de brasileiros que não teve dinheiro para a sua alimentação e de sua família, durante os últimos doze meses da data da pesquisa, subiu de 30% em 2019 para 36% em 2021. Este é um recorde desde início da pesquisa em 2006. Por seu turno, é a primeira vez u a situação brasileira supera a média mundial.

Em amostra mais restrita, de 120 países, a insegurança alimentar, a fome mesmo, elevou-se 1,5% no mundo todo contra 6% no Brasil. Vale dizer, que o risco alimentar foi considerado quatro vezes mais no Brasil.

O que a pesquisa também revela é que os mais pobres sentem mais dificuldades em comprar comida e ficam com fome.

O levantamento d Gallup demonstra que a insegurança alimentar entre os 20% mais pobres brasileiros passou de 36% em 2014, para 53% em 2019, assim como para 75%, em 2021. Uma elevação de 22% em dois anos.

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