LEVE RECUO DO DESEMPREGO

29-04-2022

Conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do trimestre móvel encerrado em fevereiro, divulgado sempre com atraso pelo IBGE, atraso este que reflete a preocupação para o dado divulgado ter sido per trabalhado, a taxa de desemprego no País se reduziu de 11,2% para 11,1%, sendo a mais baixa taxa par trimestre de dezembro/janeiro/fevereiro, desde 2016.

A estatística revelada reverte a tendência de alta verificada no primeiro trimestre, em relação ao quarto trimestre do ano anterior, quando a taxa de desocupação também ficou em 11,1%. No entanto o Brasil ainda tinha 11,949 milhões de desempregados no primeiro trimestre de 2022. Levando-se em conta toda a existência demão de obra subutilizada, faltava trabalho par 26,812 milhões de  cidadãos. Por seu turno, o salário de quem se manteve empregado ficou 8,7% menor em umano.

Observou-se que se manteve a tendência sazonal de dispensa de trabalhadores temporários, contratos desde o final do ano. Porém, houve menos demissões do que em anos anteriores.

A pandemia do covid-19 congelou por meses a demanda por trabalhadores, principalmente em atividades como o comércio, alojamento, alimentação, transportes e outros serviços. Mediante saída prevista para os próximos meses da referida pandemia, o citado setor de serviços ampliou a absorção de trabalhadores no final do ano, sendo que nem todos foram dispensados no início de 2022.

Em resumo, a melhoria no nível de emprego é salutar. Porém, a preocupação com a queda da renda real limita a demanda agregada e, por seu turno, o incentivo ao crescimento do PIB.

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