PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO

20-05-2022

A precarização do trabalho é um termo muito em voga por esses tempos, devido ao fato  da elevada taxa de desemprego formal, sendo substituída paulatinamente pelo emprego informal, que também é chamado de emprego sem vínculo formal, ou  trabalho por conta própria ou sem registro na carteira profissional.

A  LCA Consultoria divulgou um estudo de sua lavra, a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), feita pelo IBGE, antes somente anual, mas nos últimos anos tem sido PNAD Contínua, cujos resultados são demonstrados mensalmente, relativos ao último trimestre e também referentes ao exercício fiscal.

Na verdade, o emprego com carteira de trabalho assinada era um sonho de quase todos os trabalhadores, principalmente porque eles são protegidos pela Consolidação das Leis de Trabalho (CLT) dos anos de 1940.

O percentual dos trabalhadores formalizados no primeiro trimestre de 2022 ficou em 38% da força de trabalho, seguindo bem distante do pico de 43%, alcançado em 2014. Dessa maneira, de 2014 pra 2022, os trabalhadores formalizados diminuíram 2,8 milhões, enquanto os trabalhadores por conta própria ou sem registro em carteira de trabalho se elevou 6,3 milhões em 8 anos. Já o número absoluto dos trabalhadores com carteira de trabalho assinada eram 39 milhões em 2014 e agora, no primeiro trimestre de 2022, tornaram-se 36 milhões.

Nos cálculos acima somente são considerados somente os trabalhadores do setor privado.

Verificou-se ainda pela pesquisa da LCA, que, em 13 Estados, o número de famílias que vivem dos recursos do Programa Auxílio Brasil é maior do que os das famílias que vivem da renda trabalho formal, vinculados à CLT.

 

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