PAINEL SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS
29-05-2022
A Organização das Nações Unidas tem promovido, desde 1990, seis painéis intergovernamentais sobre mudanças climáticas. Na sexta publicação em agosto de 2021, revelou que o desmatamento e a queima de combustíveis fósseis foram as causas de 98% do aquecimento mundial.
O fenômeno decorre do derretimento de geleiras, da elevação de temperatura das partes superiores dos oceanos e fortes ondas de calor. Em 2019, as concentrações de dióxido de carbono foram maiores do que em qualquer outro registro.
No primeiro relatório da referida conferência, já se revelava uma elevação da temperatura global, em relação a eventos verificados anteriormente.
O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, referiu-se ao relatório atual que se tem um aviso crítico para a população mundial. Ele, naquela oportunidade, declarou que “O documento deve ser uma sentença de morte a o carvão e os combustíveis fósseis. Os alarmes de emergência estão soando e a evidência é irrefutável. Corremos o risco iminente de atingir 1,5 grau no curto prazo. A única maneira de evitar ultrapassar esse limite é com urgência intensificando nossos esforços e perseguindo o caminho mais ambicioso... Economias inclusivas e verdes, prosperidade, ar mais limpo e melhor saúde são possíveis para todos, se respondermos a esta crise com solidariedade e coragem”.
Não sem motivo, a demanda por carros elétricos tem sido exponencial. Cada vez mais a oferta é crescente. Por seu turno, o efeito-substituição da demanda por carros usando combustíveis fósseis por carros elétricos.
Já o carvão é considerado o combustível fóssil que mais emite gás carbônico. Em reunião dos ministros do meio ambiente dos países do G7, grupo dos sete países mais industrializados, foi selado compromisso de reduzir o uso do carvão na produção de eletricidade, objetivando uma eliminação cada vez maior de carvão no processo produtivo. Isto ocorreu ao fim de uma reunião de três dias em Berlim. Ademais, o G7 também concordou em descarbonizar vários segmentos produtivos de energia até 2035 e elevar a cooperação em projetos de hidrogênio verde.
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