REUNIÃO DOS RICOS

25-05-2022

A todo ano, desde os anos de 1970, reúnem-se na Suíça, país que se mantém como sede de grandes bancos e de conferências sobre problemas mundiais, na cidade de Davos, pessoas físicas e jurídicas ricas e representantes dos governos dos grandes países, para discutir os grandes problemas mundiais e para apontar soluções. Tradicionalmente as reuniões eram realizadas na última semana de janeiro. Porém, pelos efeitos da pandemia veio a ser adiada por mais de dois anos, sendo que neste ano está sendo realizada agora no final de maio.

O diagnóstico atual é de que os efeitos da pandemia do covid-19 ainda não terminaram, havendo ainda isolamento social para combatê-la: a guerra entre Rússia e a Ucrânia provocou escassez e especulação sobre as principais matérias primas, destacando-se alimentos e petróleo, que subiram enormemente de preços; o visível e sentido menor crescimento da China, que tem alavancado o crescimento mundial; a crise energética também de escassez de chuvas e da falta de energia elétrica e as tensões entre a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) com a Rússia têm provocado solavancos na economia mundial e insegurança alimentar. Dessa maneira, os maiores efeitos têm sido as taxas inflacionárias elevadíssimas pelo globo e o reduzido crescimento econômico, quando se esperava a recuperação global depois do arrefecimento da pandemia em referência.

A conferência anual de Davos tem sido chamada de Fórum Econômico Mundial. Da atual reunião foi extraído um relatório de tom marcadamente sombrio, assinado por  47 representantes de grandes bancos e multinacionais. Destacou-se que, embora as políticas monetárias mais austeras tenham sido implementadas, eles vem uma necessidade de um abrandamento fiscal. Recomendam especial atenção ao segmento produtivo de energia e as medidas de combate as mudanças climáticas, assuntos que têm sido pautados nas últimas reuniões.

A Organização Não Governamental Oxfam, que tem sido presente nas reuniões, demonstrou em relatório, intitulado “Lucrando com a dor”, que os efeitos da referida pandemia tem levado à maior concentração de renda. Assim, revelou que surgiram 573 novos bilionários globais desde o início da pandemia citada.

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