REUNIÃO DO G7

05-05-2022

Tradicionalmente, há muitas décadas, um dado conjunto de países industriais resolveu formar um grupo, para os sete chamados países mais industrializados do mundo, reunindo-se anualmente em um dos países que integra o bloco. São eles: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. Hoje em dia não é a reunião exclusiva dos maiores PIBS mundiais, basta ver que a China, como segundo PIB do globo, não faz parte do seleto grupo. Nas reuniões deles sempre há países em desenvolvimento sendo convidados, de acordo com a geopolítica dos países desenvolvidos.

A reunião deste ano, que ocorrerá entre 26 a 28 de junho, será na Alemanha, que deixou de fora o Brasil da lista de convidados. Para o enclave foram chamados Senegal, África do Sul, Índia e Indonésia. É uma tradição convidar os países que têm a maior relevância na conjuntura. O lema será “Progresso em direção de um mundo equilibrado”. Pautadas já estão a guerra entre Rússia e Ucrânia; mudanças climáticas e sustentabilidade.

O presidente Bolsonaro, se não tiver o segundo mandato, já pode ser considerado o mandatário da nação que não foi chamado pelos muito ricos na Nova República. Em 2019, a reunião foi na França e o presidente Emmanuel Macron não incluiu o Brasil. Em 2020, deveria ser nos Estados Unidos, mas o encontro foi adiado em função da pandemia do covid-19. Em 2021, a reunião foi no Reino Unido, quando foram chamados Austrália, Índia, Coréia do Sul e África do Sul. 

A ausência da China se deve ao fato de ser uma questão estratégica e geopolítica. Por exemplo, na atual invasão russa, a China a tem apoiado. A ausência do Brasil se deve ao fato de que os países mais ricos não aceitam a presença de Bolsonaro na mesa de negociações.

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