DEMISSÃO NO MINAS E ENERGIA
A queda do 16º ministro, o da Minas e Energia, do governo Jair Bolsonaro, tem como estopim a elevação dos preços dos combustíveis, asfixiando a população brasileira, na medida em que as elevações deste ano têm sido em doses cavalares. Isto tem contribuído em muito para a alta da inflação, ao grande desemprego e à elevação dos juros, ficando todas as três variáveis na casa de dois dígitos, estando o País apenas atrás da Turquia neste trinômio.
O presidente da República tem apelado à Petrobras o cuidado com as elevações de preços dos combustíveis. No entanto, o seu Conselho de Administração continua aprovando os aumentos de acordo com a paridade do dólar em relação ao real, no que tange às importações de petróleo. Referido conselho está fazendo o que quer desde 2016. Até existe uma decisão do Supremo Tribunal Federal de que o presidente não pode barrar as altas dos preços dos combustíveis.
A maior preocupação do brasileiro nesta conjuntura é com a economia. O potencial efeito da escalada do custo de vida está pesando na corrida ao Palácio do Planalto, sendo o maior desafio do presidente da República na busca pela reeleição.
Em abril, o índice da inflação oficial chegou a 1,06%. No acumulado de 12 meses alcançou 12,13%. A taxa de desemprego está perto de 12% da população economicamente ativa e a taxa SELIC está em 12,75% ao ano.
A inflação não cede. Pelo contrário parece querer subir mais. O desemprego não baixa de dois dígitos e a SELIC terá uma elevação, ao menos, na próxima reunião.
Assim, o país está patinando na estagnação econômica e isso aflige em demasia o povo brasileiro. Que vê neste ano se elevar em cerca de dois milhões os cidadãos em condições de pobreza e de extrema pobreza.
Comentários
Postar um comentário