TERMÔMETRO DA BOLSA DE VALORES
O termômetro da bolsa de valores é o seu indicador em pontos. No caso brasileiro é o Ibovespa. Há 50 anos começou a sua pontuação mais forte, caiu e subiu durante décadas, para estar hoje em dia em 101 mil pontos. Neste ano chegou ao seu máximo de 119.528 pontos, antes da pandemia do covit-19. No entanto, decretada em março a pandemia, o indicador chegou ao mínimo de 63.570 pontos.
Desde que a taxa básica de juros, a chamada Selic, começou a cair de dois dígitos para um dígito, de 2017 para cá, a bolsa de valores reiniciou a sua ascensão. Ontem o Ibovespa chegou a recuar um pouco (0,24%), com forte pressão do exterior, cujas bolsas internacionais tiveram quedas expressivas. O índice Dow Jones, da bolsa de Nova York recuou 2,26%. A bolsa de Frankfurt caiu quase 4%. Persiste Lá na Europa o medo de expansão da pandemia do novo coronavírus e nos Estados Unidos a ausência de um acordo para mais incentivos, esperados desde julho, a uma semana da eleição presidencial. Porém, o Ibovespa sustentou os 101 mil pontos. Quer dizer, a economia vem se recuperando e são esperados novos investimentos.
Na atual conjuntura fortemente recessiva era de esperar-se que a bolsa paulista não se mantivesse firme. No entanto, ao praticar o Banco Central os juros baixíssimos, em relação à história de juros altos da Selic, as aplicações de renda fixa começaram a ter rendimentos negativos. Os aplicadores se dirigiram mais para as aplicações de renda variável, o que torna a bolsa de valores atrativa. Entretanto, não está nessa lógica o principal motivo da bolsa brasileira estar atraente. Nela persistem as grandes empresas que abriram seu capital. Referidas corporações se encontram em atividades lucrativas, tais como as do mercado financeiro, as exportadoras, da área de petróleo e gás, as do agronegócio e as mineradoras. Não sem motivo, as maiores corporações empresariais brasileiras são ligadas aos grandes bancos, tais como Itaú, Bradesco, Caixa Econômica, Banco do Brasil e Santander. Nesse rol de gigantes estão a Petrobras e a Vale, dentre outras.
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