ROBÔS DE USO ACELERADO

O Fórum Econômico Mundial, baseado na Suíça, realiza estudos de caráter permanente sobre os principais problemas do globo. Na medida em que a pandemia do covit-19 se alastra pelo mundo, os trabalhadores vêm serem aceleradas as utilizações de robôs em seus lugares. Estudo do referido Fórum calculou que, em decorrência da citada pandemia, 85 milhões de postos de trabalhos serão substituídos por robôs, em empresas de médio e grande porte nos próximos cinco anos. As mudanças de tais substituições irão elevar as desigualdades sociais. Os estudos contemplaram cerca de 300 grandes corporações, nas quais quatro em cada cinco executivos estão acelerando planos para digitalizar o trabalho e implantar novas tecnologias, desfazendo ganhos de emprego.  

As expectativas de dois economistas, Ziad Daoud e Scott Johnson, divulgados pela agência novaiorquina Bloomberg Economics vão muito mais longe na ameaça ao emprego que representa a robótica. Assim, segundo eles, o avanço no uso da tecnologia da informação ameaçam uma parte significativa do emprego em segmentos produtivos que representam 25% do trabalho mundial. A repercussão calculada por eles é de que 800 milhões enfrentam exposição ao risco de seus empregos se tornarem obsoletos. Referida ameaça corrobora o que o Fórum Econômico Mundial se refere a que a automação irá elevar as desigualdades nos níveis de renda mundiais.

O domínio da informática sem dúvida redistribui renda. Não sem motivo, nesta semana, equipe do governo americana está no Brasil. Trata-se do Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Robert O’Brien, além de autoridades do comércio (UTSR), do banco de exportação e importação (Eximbank) e da Corporação Financeira Internacional (DFC) dos Estados Unidos, anunciando US$1 bilhão para projetos nacionais. Trata-se de uma ofensiva para impedir a presença da empresa chinesa Huawei na venda de tecnologia 5G ao Brasil, comprando tecnologia americana e de países amigos (da sueca Ericsson e da finlandesa Nokia).