30/12/2017 - RANKING DOS INVESTIMENTOS EM 2017




Investimentos mesmo são aqueles realizados nas empresas, sejam diretamente, sejam nas bolsas de valores. Eles implicam no crescimento do PIB, que está projetado para crescer em torno de 1% neste ano, seja por que o mercado financeiro assim projeta, seja pelo que indicam os cálculos já apresentados e projetados do IBGE, para o PIB trimestral. Já divulgados 3 deles e falta para o quarto trimestre. Ora, os fundos de ações indexados cresceram 31,6%. A bolsa de valores, onde são negociadas as grandes empresas, subiu 26,9%. Em 2016, ela subiu 38,9%. Por que esse disparate entre a projeção de 1% e os negócios de bolsa próximos de renderem 30%? O mercado financeiro tem a máxima de que a bolsa sobe no ato e cai no fato. Em 2016, bateu no fundo do poço. Em 2017, iniciou a recuperação. Certamente, podendo ainda ter fôlego, a bolsa de 2018 poderá cair pela realização de lucros.

Chamam também de investimentos as aplicações financeiras das poupanças. Então são simplesmente poupanças. O ano foi servido por grande especulação em aplicações financeiras em moedas virtuais, com destaque para o Bitcoim, que subiu 1.362,3%. Os analistas financeiros não cansam de recomendar cautela, porque a sua bolha financeira irá estourar. Em seguida, veio a compra e venda de ouro, que rendeu 13,7%; os fundos multimercados livres, 13,1%; os fundos de renda fixa, 10,1%; as aplicações no Tesouro Direto SELIC, 9,8%; em CDB 90% do CDI, 8,9%; em LCI 80% do CDI, 7,9%; em cadernetas de poupanças, 6,6%; em fundos cambiais, 3,4%; em dólar, 1,8%. As taxas apresentadas são em torna das médias aritméticas. Para saber a taxa real, conhecida a inflação estimada média de 2,5%, aplica-se a fórmula de 1 + r = 1 + I : 1 + i, onde r é a taxa real da aplicação, I é a taxa de inflação e i é a taxa de juros ou da aplicação de cada negócio.

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