23/12/2017 - CANDIDATOS À PRESIDENTE E A ECONOMIA
Os candidatos à presidência no próximo ano pouco tem falado
sobre a economia. O mais citado, com 36% das intenções de voto, ex-presidente
Lula, já está em campanha pelo Brasil, sem lançamento e sem permissão oficial. Lula
não disse o que faria com a economia. No seu período de governo, de 2003 a
2010, fez o inverso do que prometeu em campanha. Prometeu uma auditoria da
dívida e não fez. Pelo contrário aumentou substancialmente a dívida pública.
Foi ortodoxo no seu primeiro mandato e heterodoxo no segundo mandato. Nas suas
investidas de agora está se proclamando salvador da pátria, dizendo que vai
desfazer a lei do teto dos gastos, a lei da reforma trabalhista e as parcerias
público-privadas com contratos de hegemonia da Petrobras. Na verdade, quer ser
mais heterodoxo, mediante mais intervenção do governo. Está ameaçado de não
tornar-se candidato, no caso de ser condenado pelo Tribunal da Justiça Federal,
em Porto Alegre, no dia 24.
O segundo colocado nas pesquisas, Jair Bolsonaro, com 16% de
intenções de voto, declara não entender de economia e disse que seu chefe da
equipe econômica seria o economista Paulo Guedes, um ortodoxo de carteirinha.
Mais nada tem adiantado. Este candidato está distante da maioria da população.
O terceiro candidato, Henrique Meirelles, Ministro da
Fazenda, lançou-se sub-repticiamente, na televisão nesta semana, em programa do
seu partido, o PSD. Seu programa é claro. Trata-se da continuidade do atual
governo, o que tem por volta de 5% de popularidade. Mais distante ainda do
povo. Em seu programa acena com mais impostos, o que é extremamente
desagradável e impopular.
Os demais candidatos ainda não se colocaram claramente.
Marina, Alckmin, Christovam Buarque, Joaquim Barbosa, dentre muitos outros, de
partidos nanicos. A não ser que venha uma grata surpresa.
O fato é que o ano que vem está sendo bem visto pelo mercado
com a economia crescendo por volta de 3%. O ano que vem é o ano da fartura,
conforme Oxóssi, orixá, guerreiro, ministro da Justiça, que provavelmente
apontará o melhor candidato e o melhor programa econômico. Assim seja!
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