02/12/2017 - EMPREGO E CONFIANÇA
O IBGE confirmou que, desde que o emprego começou a dar
sinais de melhora, no trimestre encerrado em abril, o País já registrou a
abertura de 2,3 milhões de novos postos de trabalho. Contudo, segundo a PNADC,
a quase totalidade das vagas foi criada na informalidade. Foram abertas apenas
17 mil novas vagas com carteira assinada. No setor privado foram 721 mil
contratações informais e 676 mil de trabalho por conta própria. Considerando um
ano, no trimestre até outubro de 2016, a taxa de desemprego passou de 11,8%,
para 12,2% no trimestre encerrado em outubro de 2017. Em outubro, o País tinha
230 mil trabalhadores a menos na inatividade, no mesmo período de um exercício.
O IBGE é o maior órgão de estatísticas do Brasil, o instituto de constatações. Os
analistas de mercado, de posse de seus levantamentos de dados, realizam as
projeções do futuro próximo. No conjunto das estimativas, acredita-se que o
País está crescendo a taxas ainda pequenas.
A População Economicamente Ativa (PEA) é o conjunto de
pessoas ocupadas na população, em idade de trabalhar, foi estimada em 54,2%, ou
seja, 112.736.000, no trimestre terminado em outubro, considerando que a
população total mais atual (outubro), o IBGE estima de 208 milhões.
A construção civil cortou 161 mil postos de trabalho no
período de um ano, conforme a PNAD Contínua. O total de ocupados na atividade industrial
encolheu 2,3%, no trimestre até outubro de 2017, ante o mesmo período de 2016.
Houve corte de vagas no setor da agropecuária com menos 419 mil empregados, um
recuo de 4,7% no total de ocupados. A indústria criou 290 mil vagas no período
de um ano, uma alta de 2,5% no total de ocupados no setor, no trimestre
encerrado em outubro, perante o mesmo trimestre de 2016, consoante o IBGE. O
comércio contratou 392 mil empregados, alta de 2,3% na ocupação do setor.
Os dados de novembro refletem mais confiança para o ano que
se encerra e no próximo ano. A confiança do comércio aumentou 10,6% no mês
passado, conforme a Confederação Nacional do Comércio. O otimismo da indústria
avançou 2,9 pontos, sendo o otimismo industrial o maior desde 2014, segundo a
Fundação Getúlio Vargas.
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