21/12/2017 - CONTROLE DOS MEIOS DE PAGAMENTOS
Os meios de pagamento são os diferentes tipos de moeda,
conforme o prazo. M zero é a base monetária, de forma imediata, ou seja, papel
moeda em poder do público mais depósitos à vista nos bancos. M1 são os meios de
pagamento à vista. M2 são os de curto prazo. M3 são de médio prazo. M4 são de
longo prazo. Se os meios de pagamento estiverem livres, eles se multiplicam ao
infinito, conforme multiplicador (M) do dinheiro, que é inverso da taxa de
depósitos compulsórios (r). Assim, M = 1/r. O controle dos meios de pagamentos
ocorre pelo Banco Central.
A partir de 5 de janeiro vindouro, o Banco Central (BC)
reduzirá o depósito compulsório sobre depósitos à vista, de 45% para 40%. Já
sobre os depósitos a prazo reduzirá o compulsório de 36% para 34%. Portanto,
injetará mais dinheiro na economia, visto que o compulsório deixa o dinheiro paralisado.
Cálculos do BC são de que o afrouxamento injetará logo R$6,5 bilhões. O BC,
fazendo assim, estará atendendo ao pedido da Federação Brasileira de Bancos,
que quer reduzir as taxas de juros de seus empréstimos e não o tendo feito, até
então, alegando existirem altos compulsórios, que ficam congelados, mas lhes
trazem custos, não podendo ser emprestados. O fato é que o crédito não crescendo,
não aumenta a produção.
O crédito para as famílias se recuperou 1,1% nos últimos
meses. Porém, as empresas ainda encontram dificuldades, perante recuo de 0,3%.
O valor a ser liberado de R$6,5 bilhões é considerado muito baixo pelos
mercados. O próprio BC calculava a necessidade R$20,5 bilhões. Logo, vê-se aí
como está se segurando o BC, para não recrudescer o processo inflacionário. Em consequência
o crescimento será baixo.
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